As olheiras são uma das queixas mais comuns em consultórios dermatológicos e, muitas vezes, os cremes não funcionam simplesmente porque estão sendo usados para o tipo errado de olheira. Antes de investir em produtos que costumam ter um custo elevado e ação específica é fundamental entender qual é a causa da sua olheira.
Com um simples teste caseiro, é possível identificar o tipo predominante e descobrir quais ativos realmente funcionam para cada caso.
Como identificar o tipo de olheira
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro, existem quatro tipos de olheiras: pigmentares, vasculares, estruturais e mistas. Para descobrir qual é a sua, faça o teste do pinçamento: puxe delicadamente a pele da região das olheiras e observe o que acontece com a cor.
- Se a cor não muda, provavelmente a olheira é pigmentar.
- Se a cor clareia, é sinal de que pode ser vascular.
- Se há uma sombra constante, mesmo sem pigmento, pode ser estrutural.
- Se há mais de um desses fatores, a olheira é mista.
Olheira pigmentar: foco em clareadores
Comum em peles mais escuras, a olheira pigmentada é causada pelo acúmulo de melanina na região dos olhos. O tratamento ideal inclui ativos que ajudam a uniformizar o tom da pele, como:
- Vitamina C
- Niacinamida
- Ácido azelaico
- Ácido kójico
- Alfa arbutin
- Resorcinol
Uma sugestão de produto eficaz é o clareador da Blancy, que combina alfa arbutin e niacinamida para clarear manchas e suavizar a coloração escura da pele.
Olheira vascular: ativos que estimulam a circulação
A olheira vascular aparece quando os vasos sanguíneos se tornam mais visíveis sob a pele fina da região dos olhos, formando tons azulados, arroxeados ou avermelhados. Para melhorar esse quadro, opte por produtos com ingredientes que melhorem a circulação e reduzam o inchaço local:
- Cafeína
- Vitamina K
- Ácido tranexâmico
- Ácido ferúlico
Uma boa opção é o Mix 02 da Principia, que combina 5% de cafeína, 3% de ácido tranexâmico e 0,5% de ácido ferúlico, ideal para uso diário, de manhã e à noite.
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Olheira estrutural: quando a sombra é anatômica
Nesse tipo, a olheira aparece por características do formato do rosto, como o sulco nasolabial profundo ou olhos fundos. Não é causada por pigmentação ou vasos aparentes, mas sim pela sombra projetada na região.
Nesse caso, cremes não resolvem, e o ideal é consultar um dermatologista para avaliar opções de procedimentos estéticos, como preenchimento com ácido hialurônico.
Olheira mista: combinação de causas
É o tipo mais comum e mistura dois ou mais fatores (pigmentação, vascularização e anatomia). Para tratá-la, é importante escolher produtos com múltiplos ativos, que atuem em diferentes frentes.
Nesses casos, combinar clareadores com cafeína ou antioxidantes pode trazer melhores resultados, sempre respeitando a sensibilidade da região dos olhos.
Escolher o produto certo faz toda a diferença
Antes de gastar com cremes caros e sem resultados, identifique qual é o tipo da sua olheira e foque em produtos específicos. Além disso, mantenha uma rotina de cuidados com hidratação, uso de protetor solar diário e sono regulado, que são essenciais para manter a região saudável e menos marcada.
Com o tratamento certo, é possível reduzir significativamente a aparência das olheiras e conquistar um olhar mais descansado e iluminado.